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%0 Thesis
%4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.14.19.26
%2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.14.19.26.33
%T Gradiente de complexidade estrutural - GCE como expressão do urbano em um trecho da rodovia Transamazônica no Pará
%J Computational expressions of the urban spatiality for a section of the Transamazônica, Pará
%D 2017
%8 2016-12-21
%9 Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto)
%P 98
%A Neves, Bruna Virginia,
%E Kampel, Silvana Amaral (presidente),
%E Monteiro, Antonio Miguel Vieira (orientador),
%E Körting, Thales Sehn,
%E Escada, Maria Isabel Sobral,
%E Pinho, Carolina Moutinho Duque de,
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%C São José dos Campos
%K espacialidade urbana, morfologia urbana, planejamento territorial, representações computacionais, Amazônia, urban spatiality, urban morphology, territorial planning, computational representations of the geographical space.
%X O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas apresentou em 2014 a revisão dos prospectos para a urbanização em escala global: 54\% da população mundial vivendo em áreas urbanas. As projeções apontam para 66\% em 2050. No Brasil, em 2010 a taxa de urbanização era de 84,36\%, enquanto que em 1940 era de 31,24\%. Para a Amazônia Legal, 74\% da população residem em áreas urbanas. Na região norte a taxa de urbanização passou de 27,75\% em 1940 para 73,53\% em 2010. Estes números sustentam o fato urbano na Amazônia. Mesmo com a consistente produção sobre o fato urbano na Amazônia, a exploração de possibilidades de sua representação espacial permanece sendo pouco explorada na produção de representações para a espacialidade urbana na região. Os municípios amazônicos são territórios extensos, de densidades de ocupação variada, que comportam além de sua cidade-sede, vilas, distritos, localidades, comunidades, enfim, um conjunto diverso de unidades de ocupação humana (UOH) em diferentes arranjos e níveis de aglomeração. Expressões espaciais do fato urbano amazônico não podem prescindir de trazer elementos desta espacialidade urbana a partir destas UOH espalhadas por um território estendido além dos limites municipais. Este trabalho propõe a construção de uma representação para o componente morfológico formas visíveis da espacialidade urbana - aplicado a situações Amazônicas. Procura-se definir uma expressão do urbano, simplificada, a partir de arranjos espaciais de elementos constitutivos básicos. Estes elementos são definidos a partir de uma matriz conceitual derivada do campo da Morfologia Urbana, com adaptações para contextos que exploram o planejamento de territórios estendidos. Uma Tipologia dos Tipos Básicos para este contexto é definida. Uma matriz instrumental, com base em imagens de SR de média resolução espacial (>2,5m. e <15m.), técnicas de PDI e geoprocessamento integradas em ambiente SIG foi desenvolvida para produzir esta representação com base na Tipologia supracitada. Esta proposta possibilita cartografias auxiliares ao Planejamento Territorial em áreas de urbanização estruturalmente diversificadas, caso típico que encontramos na Amazônia Brasileira. Neste trabalho, as UOH são desmontadas em Tipos Básicos e reagrupadas em conjunto de células. Estas células possuem um conjunto de atributos, relativos às propriedades espaciais dos Tipos Básicos que elas contém. Uma medida síntese que representa a complexidade do número e dos arranjos dos Tipos Básicos nas células é definida. Esta medida possibilita uma ordenação das células, o que permite a produção de um mapa do gradiente de variação desta medida síntese chamado de Gradiente de Complexidade Estrutural - GCE. Para avaliar a proposta metodológica e os instrumentos propostos para sua operacionalização uma representação GCE foi desenvolvida para um trecho da rodovia Transamazônica (BR-230) no estado do Pará. Uma análise de sua adequação, enquanto representação daquela espacialidade urbana é discutida. ABSTRACT: The Department of Economic and Social Affairs of the United Nations presented in 2014 the revision of its prospects for urbanization on a global scale: 54\% of the world population living in urban areas. Projections point to 66\% in 2050. In Brazil, in 2010 the urbanization rate was 84.36\%, while in 1940 the rate was 31.24\%. For the Legal Amazônia, 74\% of the population lives in urban areas. In the northern region the rate of urbanization increased from 27.75\% in 1940 to 73.53\% in 2010. These numbers support the urban fact in the Amazônia. Even with the consistent production on the urban fact in the Amazônia, methodologies for building spatial representation for the urban spatiality in the region remains little explored. The Amazonian municipalities are vast territories, with occupation of varied densities, which have in addition to their main city center, villages, districts, localities, communities, and finally, a diverse set of human occupation units (UOH) that appears in different spatial arrangements and levels of agglomeration. Spatial expressions of the Amazonian urban spatiality can not dispense with bringing elements from these UOH scattered over a territory extended beyond the municipal limits. This work proposes the construction of a representation for the morphological component - visible urban forms of this particular Amazonian urban spatiality. It seeks to define an urban expression, simplified, from spatial arrangements of basic constituent elements. These elements are defined from a conceptual matrix derived from the field of Urban Morphology, with adaptations to contexts that explore the planning of extended territories. A typology of the Basic Types for this context is defined. An instrumental matrix, based on Remote Sensing Images of medium spatial resolution (> 2.5m and <15m), Image Processing and Geoprocessing techniques integrated in a GIS environment was developed to produce this representation based on the aforementioned Typology. This proposal allows for building ancillary cartography to Territorial Planning in areas of structurally diversified urbanization, a typical case that we find in the Brazilian Amazônia. In this work, the UOH are disassembled into Basic Types and reassembled in a set of cells. These cells have a set of attributes, relative to the spatial properties of the Basic Types that they contain. A synthesis measure that represents the complexity of the number and arrangement of the Basic Types in cells is defined. This measurement enables a cell ordering, which allows the production of a map of the gradient of variation of this synthesis measure. We call this Gradient of Structural Complexity - GEC map. In order to evaluate the methodological proposal and the instruments proposed for its generation, a GEC representation was developed for a section of the Transamazônia Highway (BR-230) in the state of Pará. An analysis of its adequacy as a representation of this singular urban spatiality is discussed.
%@language pt
%3 publicacao.pdf


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